A desigualdade digital é um conceito dos campos teóricos da intercomunicação, sociologia, tecnologia da informação. Contraste-se esse conceito, por oposição, com a desigualdade digital. Os dois termos, porém, não são sinônimos perfeitos, visto que no tempo em que a “diferença digital” se menciona apenas a um dos lados da pergunta, “brecha digital” faz referência à própria diferença entre excluídos e incluídos. A eliminação digital é na atualidade um tema de debates entre governos, empresas multilaterais (ONU, OMC), e o terceiro setor (ONGs, entidades assistencialistas).
Políticas de inclusão digital acrescentam a formação de pontos de acesso à internet em comunidades carentes (favelas, cortiços, ocupações, assentamentos) e capacitação (treinamento) de usuários de ferramentas digitais (pcs, DVDs, video digital, som digital, telefonia móvel). As comunidades carentes, os mais pobres e pessoas com uma localização econômica desprivilegiada são excluídas digitalmente, que não tem acesso à tecnologia. A conexão entre exclusão digital e pobreza é uma realidade mundial.
É primordial ressaltar que a literatura tem apontado que as desigualdades relativas às formas de acesso à comunicação digital são de imensas naturezas. A eliminação digital poderá passar-se em diferentes níveis e envolver diferentes elementos. Se observarmos, em um observar mais cuidadoso, os estilos contidos na experiência de apropriação social das Tecnologias da informação e comunicação, queremos reconhecer um conjunto de dimensões consideráveis argumentadas nesses 8 aspectos.
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Tecnológico – trata-se da proporção utensílio primária da exclusão, que se diz à inexistência de acesso a dispositivos. Neste âmbito, podemos identificar diferentes estratificações, uma vez que as funcionalidades e performances dos materiais geram experiências distintas. Financeiro – ainda que haja acesso à Internet em redes de alta velocidade com oferta disponível pra uma região inteira ou cidade, isto não significa que todos os cidadãos terão igual know-how de contratar o serviço. Pros usuários detentores de superior poder aquisitivo são disponibilizados serviços de melhor qualidade, com tecnologia de ponta e conexão em banda larga de velocidade superior.
Cognitivo – pra além dos estilos aparato, existem as barreiras vinculadas às competências dos usuários em suportar com equipamentos, softwares, aplicativos e outros dispositivos digitais. Em alguns casos, a dificuldade é geracional: indivíduos que nasceram e cresceram com a Internet e aparelhos digitais tendem a se condizer mais facilmente ao emprego e conseguem examinar melhor as tuas potencialidades. Gerações anteriores são capazes de ter maior contrariedade em naturalizar esse convívio tecnológico.
Em outros casos, são as origens culturais ou socioeconômicas que conseguem querer dizer barreiras ao desenvolvimento dessa experiência, impedindo o desenvolvimento das habilidades sobre isso estas algumas ferramentas devido a resistências de grupos ou comunidades mais habituais. Questões como o nível educacional bem como entram nessa proporção, em razão de pessoas com miúdo grau de escolaridade tendem a ter experiências distintas daquelas com geração mais avançada.